segunda-feira, 11 de maio de 2009

Poemas que serão impressos para distribuição no Paz e Poesia




Foto>a primeira flor de minha trepadeira nova.
Foto:Clevane
Logo com nome:Suelem

Poemas que serão impressos para distribuição no Paz e Poesia(17/05/2009-Belo Horizonte, MG)

O SER E A PAZ!
Rosângela do Valle Dias
A Paz tão desejada,
falada, escrita, cantada...
Em minh'alma fez morada,
dela apossou-se com fervor
e luta, diuturnamente,
para não morrer de amor.
Paz no mundo?
Verdade que se quer ter,
verdade que se busca
à luz do bem-querer.
Na realidade e nos sonhos,
com liberdade nela viver,
felicidade eterna e completa,
digna de todo o Ser.
Palavras de alegria,
de bondade , sabedoria...
Altruísmo em todos os ciclos,
da natureza , do poder e do sonhar,
a Paz estará mais próxima
na sinceridade de amar.
Sem perder a esperança,
tão pura , feito criança,
repito incessantemente:
amo o meu próximo,
aprendo a caminhar...
De coração , amo amar,
tenho Deus,
sinto-me capaz de,
com Ele,
SER a paz!
BH/MG
20.06.2006

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PAZ
Autora:Rosa Negra
A paz é como a vida de uma borboleta.
Ela vem do silêncio, da oração, do equilíbrio, traz harmonia.
Está nas pessoas doces, mansas, que tem inocência de criança.
Vem da alegria, doação, da guerra que finaliza.
Da entrega, final da luta contra nós mesmos.
Vem do encontro, corpo, espírito.
Está na boca quem cala e fala quando precisa...
Vem da língua que se aquieta quando não quer guerra.
No ouvido que ouve o que faz sentido.
Do aprendizado, do olhar, da ternura, do fazer feliz!
A paz vem do abraço, da ajuda, transformação, crescimento.
Quando a dor que passa, fome que cessa, calor que aquece.
Sentimento tão maior que poucas vezes o temos!
Dura o tempo de deitar adormecer tranqüilo.
Ao invadir nossa vida, tudo fica mais belo, melhor, maior.
É instante em que você foi grande,
Se, se fez pequeno, para o outro ser.



PAZ
Ime Biassoni

Ya se escucha lo que trae el viento
como un silfo que deambula
buscando amarrar el descontento
y hacer brillar los sonidos claros.
Duele el dolor, aunque sea ajeno,
en este mundo convulsionado
en este mundo de ironías
que necesita estar tranquilo.
Paz sin armas
paz sin guerras
paz con palabras
y basta de tragedias.
La neblina de la rabia
hace que el valor nos abandone
para ser un campo que se empantana
donde el lodo viscoso del miedo
nos desangra.
Da Fortaleza
Clevane Pessoa de Araújo Lopes
Aço e veludo não são oponentes,
mas completam texturas e tessituras:
vozes em uníssono, quais sons de aves canoras
ou de corais, serenatas, cantochão
são mais belas que as batidas solitárias
das arapongas e dos pica-paus
porque, em geral, são intimoratas
mesmo se acompanhadas de uma flauta mais que doce
e sejam inédita canção ou confissões apasssionatas,
em pianíssimo ou vigorosos hinos seculares...
As notas suaves complementam as mais fortes
e a consistência do todo, alcança todos os espaços
onde reconhecemos um ao outro por irmão
e nos unirmos para conseguir a desejada Paz
com ternura ou com/paixão...



UM CONTO DE PAZ
Lívia Tucci -Para Agatha.


A pequenina bem-aventurada, segurava seus dois
cãezinhos, Milo e Preta.Ela estava na presença de
Cristo e seus apóstolos, àquela grande mesa, na
Santa Ceia, pois, também, havia sido convidada.
Criança espontânea e desembaraçada, perguntou ao
Mestre o que fazer para que o mundo tivesse PAZ. O
sábio nazareno, sorrindo, mandou que trouxessem o
pequeno cesto de vime. Dentro dele, um coração
pulsante, envolto numa fita de gorgorão, escrito PAZ.
Sereno e reverente, erguendo os olhos aos céus,
abençoou o órgão vital e o multiplicou em 14 bilhões
de minúsculos corações. Assim o fez, o dobro da
população mundial, caso a humanidade precisasse
de um transplante emergencial. E disse Cristo à
criancinha: “Ide, crianças, à todas as nações e reinos,
distribuindo esta boa-nova. Que cada ser providencie
a reposição imediata da velha e conflitante válvula. E
para a manutenção dela, uma boa dose diária de
AMOR”. E tudo coube naquele cesto, pois milagres
existem, são inexplicáveis e tudo pode para aquele
que tem FÉ. Ainda hoje, milhões de anjos sobrevoam
as mentes e corações desgastados, para cumprir o
que o Senhor ordenou.



Cuál vida
Alejandro David Jiménez Schroeder
Cual vida si temo vivir.
Donde vivo me sacan de mi casa
los que tienen las armas.
Huyo como el perro huye del
capitán que lo encierra en una jaula.
Soy bala que busca sangre temiendo
vivir.
Vivo día a día la vida como miserable
Donde día a día más bien sobrevivo.
Huyo como las aves porque temo morir.
No nado como los peces porque temo
ahogarme.
Mi alma llora lagrimas de sangre
Por los ojos que ya no quieren
vivir más.
Quiero morir para olvidar pero nacer
para reír.
Meto a mi cuerpo basura que
me esclaviza como sedante al
corazón.
Alucino siete cosas menos paz y amor.
Em busca da Paz
Antônio Dayrell
Pela paz soltaram as pombas do cativeiro,
um ano foi-lhe especialmente dedicado.
Pela paz construíram as armas,
homens perderam suas vidas,
famílias se viram destruídas.
Pela paz criaram a ONU, a OTAN
e o Pacto de Varsóvia.
Alinharam forças e fizeram as alianças.
Pela paz ameaçaram a paz.
Multidões saíram às ruas.
Pela paz desenvolveram a tecnologia
e construíram as bombas.
Pela paz envolveram a humanidade em temor.
Assinaram os tratados.
Pela paz emparelharam armas.
Confrontaram-se.
Pela paz HIROSHIMA e NAGASAKI foram arrasadas.
Tudo isso, uma simples palavrinha,
que se esqueceram de viver em paz
e não somente pela paz.
Paz faz paz
Paz quero paz
Quero mais
Quero liberdade
Sem perversidade
Ando em paz
Ando atrás
Atrás de paz

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De Alejandro Acampora


Paz faz paz
Quero mais
Sem justiça não há paz
Sem amor paz não faz
Amor liberdade justiça
Assim sim
Paz faz paz.
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APESAR DAS BOMBAS
Bilá Bernardes

Pegar a espiga
caminhando entre os pés
escolher por seus cabelos
se granada pra comer
tirar-lhe a palha,
cortá-la
e na panela deitar
com água quente e sal
sentir o aroma no ar
Rede rangendo
em um canto
fogão à lenha quentinho
o borbulhar da fervura
tudo com muita ternura
Que delícia o encontro
dos amigos na cozinha
a comer milho cozido
e contar casos à tardinha
sem medo de granadas
estilhaços, balas perdidas
confraternizando a vida

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Harmonia
Graça Campos
Sempre haverá o tempo
em que os tons de alegria
dominem e entorpeçam
de deliciosas fragrâncias
os seres, a vida!
Sempre haverá o tempo
em que a luz prevaleça
o tempo e o vento
o sopro e farfalho
presságio de sinfonia
e a dança das flores...
De Humanos versos
poetas passarinhos
matizes colorindo a vida
Crescentes seres do amor...

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Cansaço de pássaro
Antônia Maria Pomba
(Paloma Goulart)
Às vezes, os pássaros se cansam.
Pode ser em pleno vôo que isso acontece.
Eles, então, pousam no chão
e, mesmo de olhos abertos, adormecem.
Ao despertar do sono nesta dura cama,
encontram ao redor muitas migalhas de comida,
deixadas por pessoas em frenética ida e vinda.
Alguns pássaros devoram estes restos,
ao passo que outros retornam ao topo das árvores
para comer frutos,
compartilhando-os com seus pares.
Como seria se, no mundo todo, os pássaros cismassem -
após os seus sonos e sonhos, em permanecer no chão?
A superfície terrestre seria intransitável para os homens,
que não poderiam no chão caminhar, ou deixar suas migalhas.
Eles teriam que voar no lugar dos pássaros,
no céu, para as árvores, ao sol, sob trovoadas, debaixo do
arco-íris...
Bem provável que alguns homens transformariam seus pés em
asas.
Mas para aqueles que nunca se atreveriam a voar,
é um grande alento,
que os pássaros todos não se cansem ao mesmo tempo.

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Fragmentos

Dimythryus
Um largo e raso planeta
Onde blocos de lápides
Lapidam-se e se estreitam
Diante da diáspora divina.
São as velas apagadas
A cada canto desencanto
São cristais do tempo
Stalingrado, Srebrenica, Treblinka.
Fragmentos de choro
Nas nações indígenas
No Vietnã, na Faixa de Gaza
Em Kosovo, no Iraque, ou Hiroshima.
É a retaliação constante da realidade
É Cristo & Buda & Brahma
& os anjos da fornalha santa do demônio
Aonde Maomé desconjura todos os seres.
É o largo e raso planeta sob as chamas
Acesas de dor e violentada
Pelo sentimento humano desvairado
Ao revés dos anos
À permanência dos mesmos erros.
São as velas do veleiro perdido
Das promessas de Deus
Do Paraíso de Dante
Retalhos do que restou de Atlântida.

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PAZ A DOIS
Carlos Lúcio Gontijo
Voltei pra casa com uma bomba nas mãos
Com a mente chamuscada de pólvora e pecados
Com o coração marcado pelo terrorismo dos mercados
Voltei pra casa sem o leite e o óleo
Mas olhe na vitrina dos meus olhos
Que ainda se untam em mina de ilusões contentes
Voltei pra casa porque sobraram-me
As asas de um sonho renitente
Abraça-me meu amor, afague-me
Faça-me enjanelado, empregado e quente
Apesar de tudo, precisamos continuar gente

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