sexta-feira, 6 de junho de 2008

Brenda MARS faz chover poesia.







Fotos : Brenda MARS,em performances na Argentina(Voces), na Lagoa do Nado (sarau de Poesia com curadoria de Ricardo Evangelista,foto de Llobus)), no sarau de lançamento do Mulheres Emergentes (ME18) e, com a garotinha em pernas-de-pau, perto da Árvore de poesia e paz, que aconteceu em 25 de abril, no CC S.Bernardo.

Brenda Marques Pena (**), jormalista e fotógrafa que preside o Instituto Imersão latina, é também POETA e leva a sério esse dom.Performadora, já se apresentou em outros Países, por exemplo em Havana(Cuba), Chicago(EU) , Paris (FR) e Buenos Aires(AR).

Somente neste ano, já fez sarau No Centro Cultural Lagoa do Nado (Belo Horizonte, MG),esteve nos dando apoio no evento "Árvore da Paz" (*),no Centro Cultural S.Bernardo ,também na capital mineira,(veja na foto, com criança), esteve no VOCES , em Buenos Aires,representou Neuza Ladeira na entrega de estatueta pela militância da outra poeta nos Anos 60 (para quem organiza um exposição sw aquarelas),apresentou-se no lançamento do Mulheres Emergentes em uma das Terças Poéticas, Palácio das Artes),enfim , é um furacão poético.E ainda nos ajuda a registrar os eventos com as lentes de sua máquina fotográfica.Sem esquecer que também é a baterista da Banda CAUTION que receberá homenagem em S.Paulo, brevemente.

A jornalista tem um especial olhar pelas culturas latinas, indígenas e crianças e de quando em vez, podemos ver o fruto de suas reportagens fotográficas em belas exposições.Aliás, eu a coinheci em uma que aconteceu na segunda que aconteceu no Café Khalua (capital mineira, na rua Guarajajaras).Acredito na premissa de que se não fosse o calor dos jovens, a Humanidade morreria de frio.É deles a garra da luta, a capacidade da inovação.E quando se somam à experiência dos mais velhos, sem pejo, qual faz a Jovem Cônsul de Poetas del Mundo,as labradedas da poesia são mais altas e o vôo da paz é mais amplo.


Com ela, publicarei "ALMAS DESNUDAS", uma coletânea de textos nossos em português e espanhol, prosa e poesia, provavelmente pela Editora aBrace,(Uruguai Brasil, cujo importante lema é "Solidariedade entre Criadores")que representamos.

Uma da próximas performances de Brenda MARS será sobre os SINOS de Minas Gerais em Natal, no Congresso Internacional de Poesia de POETAS DEL MUNDO.Também fará a interpretação de poesia sonora,do belíssimo livro "CENÁRIO NOTURNO, de Andréia Donadon(a artista plástica Deia Leal),brevemente.

Abaixo, seu poema distruibuído no evento Poesia e paz, em 30/03/2008,na capital mineira(152 mil poemas e 1200 livros de poemas,pelo Dia do Artesão, aos artesãos da feira de Artesanato da Av.Afonso Pena.

Respondo às perguntas dela no e-mail abaixo, para todos:

CHuva de Poesia e paz

Local:UEMG

Data 17/06/2008

Horário:17 horas( o evento começará antes)


CHUVA DE PAZ
Olá!

Qual o horário da chuva de poesia na UEMG. Vocês viram que essa nossa idéia tem se espalhado??? Brasília fará uma chuva na Bienal Internacional de Poesia também e no Congresso de Poetas del Mundo que foi transferido para agosto em Natal, já mostraram interesse em levarmos este movimento para lá também.

Eu quero estar presente neste, já que no de marçco eu estava fazendo provas no horário.

Ontem fiz uma performance no Projeto Radiola Mambembe no Santa Tereza e levei o meu poema Gotas passificadoras de um grito coletivo, que para mim é como um manifesto do nosso movimento. Lá distribui alguns de nossos poemas e fiz um alerta sobre a violência infantil. Já que ontem era o dia de mobilização para tal tema.


Gotas pacificadoras de um grito coletivo

A palavra suave paz sai hoje de nossas gargantas
e se transforma em gritos
O universo das artes tem gosto de sangue
quando crianças vivem nos guetos
A sonhar com o dia que não verão
um irmão, amigo ou vizinho na calçada morto.

A Paz é um gesto afirmativo hoje
um clamor de todos nós meninos
Que queremos brincar de versos
Na passarela da vida que nos foge.

Quem terá coragem de escrever nestes tempos?
Será melhor tomar a arma da vingança?

Olhos vendados fingem não ver
Mas uma menina me disse
- "Eu vejo todo dia a morte".

Os poetas teriam o segredo pra aniquilar esta cruel realidade?
Ou escreveriam poemas por puro ego ou vaidade?
A paz seria dever só daqueles que integram o Estado
Ou deveria ser uma busca coletiva para não ficar calado
Diante de dias que se sucedem arrancando a alegria
em pleno mês que se comemora o dia da poesia?

Venham poetas unidos, manchemos com camisas
brancas borradas de tinta
Para que nossas vozes se registrem nos escritos
das nossas sobre-peles
Como se nos tatuarmos fóssemos
contra todo o ódio, com traços suaves
Juntos em um pacto de amor ao próximo
para impedir que mais sangue se verta.

Chova a poesia do suor de nossos corpos
a transformar um mundo sangrento,
na mansidão de uma pomba branca
a voar por ares mais tranqüilos
de um Belo Horizonte para outras terras.


Abraços e saudações poéticas,
Brenda Mars (**)

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